quarta-feira, 18 de novembro de 2015



Um dia amarelado de sábado quando voltava de uma aula, um pássaro pousou em minha bicicleta. Fazia pouco mais de um mês que meu pai havia falecido e quando esse pássaro pousou e olhou para mim, de alguma forma eu sabia que era a energia cósmica do meu pai que estava condensada naquele olhar de canário sobre meu caminhar.

Eu conversava com uma colega e o pássaro chegou e nos acompanhou durante quase dois minutos, me olhando e sendo olhado por e através de mim. Sempre penso nesse dia como o momento em que soube, de algum modo, que meu pai havia chegado a um lugar de paz.

candice

domingo, 15 de novembro de 2015

Se estivesse vivo, meu pai faria hoje oitenta e cinco anos. Acordei mais cedo que o normal e fui ao aeroporto caminhar com Luna. O dia foi longo e quente, mais quente que o normal. No início da noite, após haver voltado da missa, minha mãe pediu a Cleiton que procurasse um uísque guardado há muito em um armário. Quando ele o encontrou, ela o abriu e me chamou para tomar uma dose, com ela e Cleiton. Colocamos pedras de gelo de água de coco, água de coco e uísque. Uma bebida guardada por trinta anos.

Brindamos a meu pai. 

candice

quarta-feira, 11 de novembro de 2015


Minha vó quando pisa no chão
Pisa no barro prepara o amor
Quem vem lá?
Nana buruku
No sertão quando a chuva não cai
Rezo sozinha que chova amanhã
Ó minha voinha, Saluba nana!


Samba de yayá

passarinhos

  Despencados de voos cansativos Complicados e pensativos Machucados após tantos crivos Blindados com nossos motivos Amuados, reflexivo...